quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Voluntários x Escravos

Há uma beleza social e uma recompensa emocional quando você é um voluntário. Se você estiver cansado, não haverá cobrança, e você faltar de vez em quando, não tem problema. Ou se você desistir, tudo bem, você fez o bastante. Já existe inclusive o "prêmio de voluntário do ano", que tem o objetivo de condecorar os voluntários mais destacados.

Escravos não esperam recompensa, não escolhem quando querem, não reclamam de cansaço. Apenas, cumprem seu dever. Escravos não podem desistir ou se quer faltar de vez em quando, a missão deles não tem férias nem folgas. E o pior, por melhor que seja o escravo, não há prêmio para isso, a não ser a alforria. 

A palavra "ministério" significa "serviço", ou seja, ser ministro significa servir. Já dizia o ditado: " - Quem não vive pra servir, não serve pra viver". Músicos que reclamam nunca terem ganhado nem um conjunto no cordas para seu instrumento, pregadores que reclamam quando não receberam nem pra gasolina, e etc... todos dizem que a "igreja" tem muito dinheiro, e que o certo, seria recompensá-los pelo que fazem. Do que você reclama? Quias os direitos que a "igreja" não tem te assistido? Mas eu pergunto: - Que que direitos teria um escravo?

Se o nosso Senhor é Cristo, e nós escravos desse Senhor amoroso e bom, como vou podemos nos apresentar diante Dele? Somos de fato escravos libertos pelo amor e comprometidos com o reino? Se a "igreja" que congregamos tem recursos ou não para nos "costear" financeiramente, isso não pode determinar a nossa intensidade, motivação e vibração na hora de servir. Não podemos fazer pelo dinheiro que almejamos, pois ele não paga nem a quem serve, nem a quem é servido. Se é verdade que tudo o que temos é de Deus e para Deus, e que a Ele devemos nossa vida, então não seriam uns bons trocados que pagariam por isso, pois não dá pra medir com valores monetários. Ao mesmo tempo sei o quanto Deus faz por nós, mais somos devedores a Ele. O preço por minha vida, e nisso inclui tudo o que tenho e tudo o que faço, foi pago lá na cruz, e é pra lá que eu devo olhar, quando penso que em receber de homens ou instituições a minha paga. É visto que no reino de Deus existem os voluntários e os escravos, qual deles você é?

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Navegar é preciso, viver não é preciso... (Fernando Pessoa)

A frase é do poeta português Fernando Pessoa, que brinca com a homofonia da palavra “preciso”, que na verdade não se refere a necessidade, mas a precisão. Porém, não é a vida como navegar em alto mar? Se caso os equipamentos que tornam a navegação precisa, no sentido de chegar a onde se quer, falharem e vier a tempestade, e o céu escurecer, tanto a navegação quanto a vida se tornam imprecisas.

Essa frase me levou a pensar na história do profeta Jonas, do navio que quase naufragou, e principalmente, sobre um personagem que passa quase que imperceptível nessa história, mas que tem tanta responsabilidade quanto Jonas, o capitão do navio. O capitão do navio é o principal responsável, não apenas pela embarcação, mas também pela tripulação. Todos os que entram no navio, precisam ser identificados. O capitão é quem traz consigo a responsabilidade sobre quem entra ou sai da sua embarcação.

Jonas, “o profeta fujão”, na tentativa de descumprir a ordem de Deus, tomou um destino diferente ao que Deus havia mandado, e uma tempestade impediu toda a embarcação de prosseguir, e colocou em risco a vida de todos. A bíblia diz que ao descobrir que a tempestade era uma intervenção de Deus por causa da desobediência de Jonas, o capitão perguntou a ele: “- Que ocupação é a tua, de onde vens, qual é a tua terra e de que povo és tu?”(Jonas 01:08). A questão é, por que o capitão deixou Jonas entrar no Navio, sem identificação? Ele inclusive deve ter perguntado a Jonas, por que você não entrou em outro navio, foi entrar logo no meu? E Jonas deve ter respondido, porque só você me deixou entrar, era só pagar a passagem.

A consequência de aceitar alguém sem identificação foi trazer contra sua embarcação e tripulação todo o castigo que era apenas para a desobediência de Jonas. Quais são os valores que determinam quais pessoas entram ou saem de sua vida? Ou pode entrar nela quem tiver “alguns trocados” para pegar pela viagem? Quais são seus critérios para chamar alguém de amigo, e jurar amor eterno? Se você não tem critérios, ou se seus critérios forem baseados simplesmente no que as pessoas podem lhe proporcionar, a tendência é que fortes tempestades encontrem seu navio, pondo em risco você e as pessoas que você ama.
Para alguns ser bonito é o bastante, para outros, ser popular. Tem aqueles, que basta uma piscina no verão ou uma lareira no inverno. Um carro, ou uma oportunidade para crescer na vida. Para você, o que pode garantir a entrada definitiva em sua vida?

Nem viver nem navegar são perfeitamente precisos. Que digam os mesmos portugueses e suas caravelas, que inspiraram Fernando Pessoa para a frase que intitula esse artigo, quando saíram para encontrar a Índia e acabaram no Brasil. Novas amizades e relacionamentos são sempre importantes e necessários, desde que forem realmente saudáveis. Lembre-se da velha canção que diz: “Com Cristo no meu barco tudo vai muito bem, vai muito bem, vai muito bem...” Ele pode não te livrar das tempestades da vida, mas pode fazer com que elas se acalmem ao simples som de Sua voz. Você é o capitão do seu navio, você define quem entra ou sai, então vigie!

Indicação de Filme: 12 Anos de Escravidão
O melhor filme baseado em uma história real que já vi. Não deixe de assistir... Grande filme.






Sinopse e detalhes:
(1841) Solomon Northup (Chiwetel Ejiofor) é um escravo liberto, que vive em paz ao lado da esposa e filhos. Um dia, após aceitar um trabalho que o leva a outra cidade, ele é sequestrado e acorrentado. Vendido como se fosse um escravo, Solomon precisa superar humilhações físicas e emocionais para sobreviver. Ao longo de doze anos ele passa por dois senhores, Ford (Benedict Cumberbatch) e Edwin Epps (Michael Fassbender), que, cada um à sua maneira, exploram seus serviços.
Não recomendado para menores de 14 anos

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Sinergia...

Essa é uma palavra que está na "moda" constantemente usada nas grandes corporações, com o objetivo de que todos se esforcem para alcançar um único propósito. Então procurei olhar para palavra de Deus e ver como a sinergia pôde ser testada e comprovada a luz das escrituras.

Conceito: 
Sinergia ou sinergismo (do grego συνεργία, συν- (syn-) "união" ou "junção" e -εργία (-ergía), "unidade de trabalho"), é definida como o efeito ativo e retroativo do trabalho ou esforço coordenado de vários subsistemas na realização de uma tarefa complexa ou função.
O mesmo que dizer que "o todo supera a soma das partes". Sinergia é um somatório de coisas ou funções voltadas para o mesmo fim.

Um dos homens mais talentosos e que foi sobremaneira aprovado na Bíblia foi Davi. Contra um leão e um urso, depois contra o gigante Golias, perante o exército de Israel, com uma habilidade impar, venceu os duelos com golpes certeiros de sua funda. Aqui poderia estar nascendo, além de um mito, uma nova e exclusiva estratégia de guerra. Imagine um exército, treinado por Davi, para lutar apenas com fundas. Davi poderia levar consigo essa experiência individual, e tentar reproduzi-la em massa, e formar um grande exército de atiradores de elite, só que de fundas. Muito tempo depois, Davi teve que fugir do rei Saul que queria mata-lo, e na caverna de Adulão, “Ajuntaram-se a ele todos os homens que se achavam em aperto, e todo homem endividado, e todos os amargurados de espírito, e ele se fez chefe deles; eram com ele uns quatrocentos homens”. (I Sm.22:2). Ele poderia pensar, “se eu sozinho venci uma batalha apenas com um tiro de funda, agora será assim que vamos lutar daqui pra frente.” Mesmo que tenha utilizado suas habilidades e experiências treinando aqueles homens para lutarem por um objetivo, ele precisava ir além. “Tinham por arma o arco e usavam tanto da mão direita como da esquerda em arremessar pedras com fundas e em atirar flechas com o arco... Dos gaditas passaram-se para Davi à fortaleza no deserto, homens valentes, homens de guerra para pelejar, armados de escudo e lança; seu rosto era como de leões, e eram ligeiros como gazelas sobre os montes... Estes, dos filhos de Gade, foram capitães do exército; o menor valia por cem homens, e o maior, por mil” (I Cr.12:2, 8, 14).
Davi tinha uma equipe que se sobressaía como guerreira. A respeito de alguns foi registrado o que fizeram. Eleazar foi um deles: “Feriu os filisteus, até lhe cansar a mão e ficar pegada à espada” (II Sm.23:10). Eleazar tinha algumas características, pelas quais ficou conhecido como um dos três maiores valentes de Davi. Um homem que de tanto lutar, a espada já parecia ser uma extensão de seu próprio corpo. Esse é o principal objetivo da sinergia, reunir várias pessoas com habilidades e talentos que os diferenciavam do restante, multiplicando e compartilhando seu conhecimento, e recebendo dos outros também treinamento, e nesse caso, sendo liderados por um cara segundo o coração de Deus. Quem poderia detê-los? Ninguém!
Aprenda com Davi e seus valentes, que não basta suas experiências individuais, para que você alcance resultados amplamente expressivos em sua vida. Evolua, ouça concelhos e tente executá-los de coração. Entenda que não é porque você conseguiu um resultado fantástico sozinho uma vez e de uma determinada maneira, que isso será a regra. Certifique-se de estar sempre cercado de pessoas melhores que você, e evolua através daquilo que elas possam lhe oferecer, no sentido de conhecimento, aprendizado e treinamento. Faça parte de um time que valha a pena perder a sua própria vida, pois “quem não tem nada pelo o qual esteja disposto a perder sua própria vida, não merece tê-la”. “Nenhum soldado em serviço se envolve em negócios desta vida, porque seu objetivo é satisfazer àquele que o arregimentou” (I Tm.2:4).”


Indicação de filme:
Jobs
Não recomendado para menores de 12 anos

De hippie sem foco nos estudos a líder de uma das maiores empresas de tecnologia do mundo. Este é Steve Jobs (Ashton Kutcher), um sujeito de personalidade forte e dedicado, que não se incomoda de passar por cima dos outros para atingir suas metas, o que faz com que tenha dificuldades em manter relações amorosas e de amizade.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Prioridades...

Como poderemos nos aproximar da certeza de que temos investido sentimentos, tempo, recursos e principalmente expectativas nas pessoas e projetos corretos? Será que existe uma formula que garanta isso? Infelizmente, Não. Porém, é possível ao menos minimizarmos as chances de errar, o sucesso para isso depende das nossas prioridades. Qual seria a verdadeira escalada de valores? Aprendi uma pequena lista no Seminário Teológico: 1º Deus, 2º Familia, 3º Profissão, 4º Amigos, 5º Igreja e assim por diante. Pelo menos na minha vida, essas prioridades se misturam e se confundem, então vamos trata-las em outra escala: 1º Valores, 2º Pessoas e 3º Resultados.

1º Lugar: Valores

Que valores determinam e regem nossas ações e relações? Existem na bíblia valores circunstanciais, valores inegociáveis e valores eternos. Deveriam partir desses valores nossas intenções quando agimos e nos relacionamos. Mas na maioria das vezes, nossas ações e relações são definidas por interesses egoístas. Uma coisa é ter interesses em comum, isso atrai pessoas. Outra coisa é ser interesseiro, ou seja, lá no fundo nos perguntamos o que vamos ganhar com isso? O que essa pessoa tem que me interessa?
Como você tem baseado suas ações e relações? Quais são seus reais valores e onde eles estão fundamentados? Quando o jovem rico se aproximou de Jesus, a bíblia diz que Jesus o amou; mas porque? Quais eram as intenções de Cristo? Já o rapaz se aproximou de Cristo; por quê? Para o moço, Jesus teria uma lista de exigências, que ele deveria seguir para ter a vida eterna. Mas seus “valores” o haviam confundido. Jesus não tinha uma lista de exigências, Jesus tinha valores eternos, que não se confundem e nem se assemelham com as riquezas dessa terra. Por isso Jesus o testou, “-Vai, vende tudo o que tu tens, doa aos pobres, vem e me segue...”.  Jesus não o pediu para que lhe trouxesse o dinheiro, mandou dar aos pobres, mas o jovem demonstrou ali onde estavam seus valores, valores que poderiam até ser muito duráveis, mas não eternos. Onde está seu tesouro, ali também está seu coração.

2º Lugar: Pessoas

Todas as outras prioridades a partir daqui, serão sempre “lincadas” aos valores, pois eles são a referência. Se priorizarmos pessoas antes de valores, nossos relacionamentos sofrerão sempre um grande risco de serem frustrados. Amar as pessoas, não é amar o que elas têm, ou que elas podem fazer para nos beneficiar. Quando elas não tiverem mais nada, ou não quiserem dividir algo, como vamos reagir? Vejo pessoas, que se tornam os melhores amigos de toda vida do último final de semana. Onde está realmente baseada está amizade? Pessoas falham, magoam e abandonam, por causa de outras pessoas, que tinham mais para dar. Nossos relacionamentos serão testados quando chegar a inutilidade. Quando nós não formos mais úteis, ou quando as pessoas não forem mais úteis a nós, sobraram apenas os relacionamentos baseados em valores eternos e não apenas circunstanciais.

3º Lugar: Resultados

Existe uma frase que diz, “os fins, justificam os meios”. Para se alcançar um determinado resultado, não interessa como e nem quem. Quando isso chega a nossa mente, é porque os valores foram corrompidos, e porque as pessoas são menos importantes que as coisas ou funções. Se colocarmos essas prioridades em ordens trocadas, tudo estará comprometido. Resultados, antes de valores e pessoas; pessoas antes de valores e resultados e etc... Quando entendermos que os valores de Deus devem sempre nos nortear, construiremos relacionamentos saudáveis, nossos resultados serão mais satisfatórios e duradouros. Os resultados de vidas bem estruturadas nesses moldes são impressionantes.
Os valores de Deus são eternos e imutáveis, foi ele quem nos escolheu, nos deu talentos e dons, para construirmos relacionamentos saudáveis, lembrando que as pessoas são mais importantes que as coisas que elas têm e as funções que exercem. A desordem desses fatores, sempre altera o resultado. Vigie.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

A Síndrome do Palhaço...

 No último dia 11 de agosto, morreu aos 63 anos, Robin Williams, foi um ator e comediante americano. Após conquistar fama interpretando o alienígena Mork na série de televisão Mork & Mindy, e pelo seu trabalho posterior com stand-up comedy, Williams foi destaque de diversos filmes desde 1980. Venceu o Oscar de melhor ator coadjuvante por sua performance no filme Good Will Hunting, de 1997, e também conquistou dois Prêmios Emmy do Primetime, seis Globos de Ouro, dois prêmios do Screen Actors Guild e cinco Grammys. Muito lembrado aqui no Brasil com os filmes, “Patch Adams” e “O Homem Bi-Centenário”, entre outros. Mas o que chama a atenção, é que esse belo comediante, sofria de depressão profunda, e para agravar a situação era usuário de drogas. Tudo leva a crer que ele cometeu suicídio.


Duas cenas sempre ficarão marcadas em minha memória, a do filme “Pach Adams”, em que ele interpreta um homem que sofre de depressão e desiste de cometer suicídio após ver a beleza de uma borboleta, e depois descobre que a melhor maneira de esquecer os problemas pessoais é investir o tempo levando alegria a outras pessoas. No filme “O Homem Bi-Centenário” uma frase percorre todo o filme: “-Isso fica muito feliz ao se sentir útil...”, sempre repetida por um ciborgue, que Williams representava, que tinha forma de gente, mas era só um mero utensílio. Vejo na trajetória de Williams a triste síndrome do palhaço, que consegue levar a alegria a muitas pessoas, mas não consegue achar graça na própria vida. Será que não temos vivido essa mesma crise?
A palavra “bem-aventurado” é melhor contemporizada nas escrituras como “feliz”, e todas as vezes que você encontra-la na bíblia, ela terá conselhos para se obter a verdadeira felicidade. O primeiro Salmo fala que “feliz é o homem, que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta a roda dos escarnecedores, antes tem seu prazer na lei do Senhor, e nela medita de dia e de noite...” e continua “... será como árvore plantada junto ao ribeiro de águas, cujas folhas não caem, dá o fruto na estação certa, e tudo o que fizer prosperará...”. Segundo as escrituras sagradas, ser feliz é viver uma vida coerente com a palavra de Deus. É saber pedir conselhos a pessoas do bem, e mais experientes que você. É não perder tempo jogando conversa fora, com assuntos que não edificam, e não se desviar do caminho. É estar plantado em lugar fértil, e saber que a vida é feita de estações.
A palavra de Deus nos compara a árvores muitas vezes, e é preciso entender isso. As árvores não dão fruto o ano todo, mesmo aquelas cujo fruto seja apenas a sombra, quando chegam as estações, ela perde suas folhas. Você precisa estar preparado para quando os frutos não virem, e quando as folhas começarem a cair. Isso não é o fim da árvore, mas uma etapa que ela tem que passar, para mais ali adiante, produzir outra vez.
Qual estação você está passando hoje? No nosso “Verão” e na nossa “Primavera”, nós estamos mais eufóricos, temos mais cor e mais calor, e a felicidade surge a todo momento. Mas quando chegar o nosso “Outono”, ou pior, o nosso “Inverno”, o que fazer quando as folhas caem e os frutos desaparecem? Tenha paciência, recolha-se, fique quieto, e espere a estação certa voltar. Não se desespere, não é o fim. Enquanto isso, alimente-se do solo fértil que você está plantado, e alimente-se da palavra. Abra o coração e lembre do que ela diz: “Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto nas vides; ainda que falhe o fruto da oliveira... Todavia eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação.”(Hb. 03:17 e 18).







Indicação de Filme:
Sinopse e detalhes

Durante a Segunda Guerra Mundial na Itália, o judeu Guido (Roberto Benigni) e seu filho Giosué são levados para um campo de concentração nazista. Afastado da mulher, ele tem que usar sua imaginação para fazer o menino acreditar que estão participando de uma grande brincadeira, com o intuito de protegê-lo do terror e da violência que os cercam.




quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Os Por Ques...

Desde um simples pneu furado, até uma catástrofe natural, tudo o que sai do normal, vira um problema, e essa é a pergunta; Por quê? Essas indagações fazem parte da história da humanidade. Foi assim no deserto, quando o povo perguntou: “Por que Deus nos fez sair do Egito?” Os discípulos sozinhos no barco vendo o fantasma: “Por que Jesus nos deixou só?” Pra maioria dos “por ques” não temos respostas claras. E como lidar com isso?

Assim como são os imprevistos e as catástrofes, que vem sem hora marcada, assim também são os milagres, por isso são chamados assim, pois não acontecem toda hora. Ao mesmo tempo estão dentro da vontade de Deus, seja ela perfeita ou permissiva. A bíblia diz que “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus.”(Rm. 8:28).

Se na escola antes das provas aprendíamos a lição, na vida, antes virão as provas, e delas tiraremos lições. Jesus nunca disse que não fracassaríamos, que não perderíamos, que não choraríamos. Ao contrário, disse que no mundo teríamos aflições. Paulo diz a Timóteo: “Sofre comigo com bom soldado de Cristo” (2 Tm. 02:03). Não vi nenhum apóstolo se aposentar para descansar, todos entregaram até seus últimos dias para Deus, mesmo em prisões. Não acredito no evangelho do “agora é só vitória, só vitória, só vitória...” Esteja sempre pronto, pois passar por provas, não é resultado de uma reprovação de Deus. Passar por elas é da vida, e aí você escolhe entre passar com Deus ou sem Ele.

Existe um jeito seguro de conhecer a verdadeira essência de uma pessoa – é através da forma como ela enfrenta uma adversidade. Quando confrontadas com um problema as pessoas sempre se mostram como realmente são. Algumas são capazes de uma grandeza surpreendente, já outras, tem atitudes baixas e mesquinhas.

Creia nas promessas de Deus, mesmo que tudo na sua volta diga o contrário, resista. Quando o povo de Israel saiu do Egito o deserto era inevitável, não poderia ser comparado com um simples imprevisto, mas os 40 anos perdidos lá, foram necessários para que a geração incrédula morresse, e viesse outra geração. Deus cumpre o que promete, mesmo que demore. No barco, enquanto Jesus andava sobre as águas e falava, os discípulos estavam apavorados, mas apenas um teve a coragem de acreditar, e por isso, somente ele andou sobre as águas junto com o mestre.

Meu querido leitor, seu futuro será sempre o resultado da guerra entre o crer e o duvidar. Meu concelho a você é esse, continue crendo, apesar das circunstâncias.



DICA DE FILME: O IMPOSSÍVEL
Sinopse: O casal Maria (Naomi Watts) e Henry (Ewan McGregor) está aproveitando as férias de inverno na Tailândia junto com os três filhos pequenos. Mas na manhã de 26 de dezembro de 2004, enquanto curtiam aquele paraíso após uma linda noite de Natal, um tsunami de proporções devastadoras atinge o local, arrastando tudo o que encontra pela frente. Separados em dois grupos, a mãe e o filho mais velho vão enfrentar situações desesperadoras para se manterem vivos, enquanto em algum outro lugar, o pai e as duas crianças menores não têm a menor ideia se os outros dois estão vivos. É quando eles começam a viver uma trágica lição de vida, movida pela esperança do reencontro e misturando os mais diversos sentimentos.



quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Muito mais que palavras...


Nelson Rolihlahla Mandela, ou simplesmente Madiba. Foi um advogado, líder rebelde não violento e presidente da África do Sul de 1994 a 1999, considerado como o mais importante líder da África Negra, ganhador do Prêmio Nobel da Paz de 1993, e Pai da Pátria da moderna nação sul-africana, o político mais galardoado em vida, responsável pela refundação do seu país - em moldes de aceitar uma sociedade multiétnica, e o mais poderoso símbolo da luta contra o regime segregacionista do Apartheid.

Aos 95 anos Mandela se foi, nos deixando um lindo legado histórico. Mas não vejo como ruim o fato de poucos saberem de sua orientação religiosa. Em sua autobiografia, Long Walk to Freedom (Um Longo Caminho para a Liberdade), Mandela conta sua conversão ao cristianismo. Ele vem de uma família evangélica metodista: “A Igreja estava tão preocupada com este mundo quanto com o céu. Eu vi que praticamente todas as realizações dos africanos pareciam ter surgido através do trabalho missionário da Igreja”. Também conta como, algumas semanas antes de ser eleito presidente, pregou num culto de Páscoa de uma igreja cristã. Após ler as bem-aventuranças, começou a louvar a Deus por que “nosso Messias ressuscitado não escolheu uma raça, não escolheu um país, não escolheu uma língua, não escolheu uma tribo, mas escolheu salvar toda a humanidade!”.
Mandela foi um cristão sem ter que dizer que era, sem uma Bíblia na mão, fez com que a África do Sul conhecesse os princípios dela na prática. Sem um título apostólico, foi um grande líder. Sofreu 27 anos preso, como um bom soldado de Cristo. Como seria bom termos mais cristãos como Mandela. Pessoas que conseguem influenciar gerações, marcar o próprio nome na história, e ser a palavra viva de Deus, ao invés de prega-la apenas com palavras.
Mandela viveu além de si mesmo. Nunca teve sua vida por preciosa.
Dificilmente teremos outro Mandela, mas seu exemplo grita aos meus ouvidos. O que eu como cristão declarado tenho feito com minhas atitudes, para ser exemplo, e não apenas um pregador. Quero começar a falar menos e fazer mais. Quero fazer algo que ultrapasse minha própria existência, e que marque pessoas. Menos palavras, mais exemplo.
Mais um IRMÃO EM CRISTO, que parte para a eternidade, e nos deixa seu exemplo e saudade.
Até logo Madiba.




Dica de Filme: REDENÇÃO

Depois de sair da prisão, Sam Childers (Gerard Butler) vira pastor e, em seguida, passa a fazer trabalhos voluntários na África. O que inicialmente seria uma curta temporada para reconstruir casas na devastada Uganda se transforma em um envolvimento político no Sudão. Enquanto espera por apoio financeiro para ajudar crianças desabrigadas e levantar armas contra os rebeldes no poder, Sam terá de encarar novos dilemas: dar atenção à sua família, manter a sua fé e confrontar um passado violento que ele pensava ter deixado para trás.