quinta-feira, 14 de agosto de 2014

A Síndrome do Palhaço...

 No último dia 11 de agosto, morreu aos 63 anos, Robin Williams, foi um ator e comediante americano. Após conquistar fama interpretando o alienígena Mork na série de televisão Mork & Mindy, e pelo seu trabalho posterior com stand-up comedy, Williams foi destaque de diversos filmes desde 1980. Venceu o Oscar de melhor ator coadjuvante por sua performance no filme Good Will Hunting, de 1997, e também conquistou dois Prêmios Emmy do Primetime, seis Globos de Ouro, dois prêmios do Screen Actors Guild e cinco Grammys. Muito lembrado aqui no Brasil com os filmes, “Patch Adams” e “O Homem Bi-Centenário”, entre outros. Mas o que chama a atenção, é que esse belo comediante, sofria de depressão profunda, e para agravar a situação era usuário de drogas. Tudo leva a crer que ele cometeu suicídio.


Duas cenas sempre ficarão marcadas em minha memória, a do filme “Pach Adams”, em que ele interpreta um homem que sofre de depressão e desiste de cometer suicídio após ver a beleza de uma borboleta, e depois descobre que a melhor maneira de esquecer os problemas pessoais é investir o tempo levando alegria a outras pessoas. No filme “O Homem Bi-Centenário” uma frase percorre todo o filme: “-Isso fica muito feliz ao se sentir útil...”, sempre repetida por um ciborgue, que Williams representava, que tinha forma de gente, mas era só um mero utensílio. Vejo na trajetória de Williams a triste síndrome do palhaço, que consegue levar a alegria a muitas pessoas, mas não consegue achar graça na própria vida. Será que não temos vivido essa mesma crise?
A palavra “bem-aventurado” é melhor contemporizada nas escrituras como “feliz”, e todas as vezes que você encontra-la na bíblia, ela terá conselhos para se obter a verdadeira felicidade. O primeiro Salmo fala que “feliz é o homem, que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta a roda dos escarnecedores, antes tem seu prazer na lei do Senhor, e nela medita de dia e de noite...” e continua “... será como árvore plantada junto ao ribeiro de águas, cujas folhas não caem, dá o fruto na estação certa, e tudo o que fizer prosperará...”. Segundo as escrituras sagradas, ser feliz é viver uma vida coerente com a palavra de Deus. É saber pedir conselhos a pessoas do bem, e mais experientes que você. É não perder tempo jogando conversa fora, com assuntos que não edificam, e não se desviar do caminho. É estar plantado em lugar fértil, e saber que a vida é feita de estações.
A palavra de Deus nos compara a árvores muitas vezes, e é preciso entender isso. As árvores não dão fruto o ano todo, mesmo aquelas cujo fruto seja apenas a sombra, quando chegam as estações, ela perde suas folhas. Você precisa estar preparado para quando os frutos não virem, e quando as folhas começarem a cair. Isso não é o fim da árvore, mas uma etapa que ela tem que passar, para mais ali adiante, produzir outra vez.
Qual estação você está passando hoje? No nosso “Verão” e na nossa “Primavera”, nós estamos mais eufóricos, temos mais cor e mais calor, e a felicidade surge a todo momento. Mas quando chegar o nosso “Outono”, ou pior, o nosso “Inverno”, o que fazer quando as folhas caem e os frutos desaparecem? Tenha paciência, recolha-se, fique quieto, e espere a estação certa voltar. Não se desespere, não é o fim. Enquanto isso, alimente-se do solo fértil que você está plantado, e alimente-se da palavra. Abra o coração e lembre do que ela diz: “Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto nas vides; ainda que falhe o fruto da oliveira... Todavia eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação.”(Hb. 03:17 e 18).







Indicação de Filme:
Sinopse e detalhes

Durante a Segunda Guerra Mundial na Itália, o judeu Guido (Roberto Benigni) e seu filho Giosué são levados para um campo de concentração nazista. Afastado da mulher, ele tem que usar sua imaginação para fazer o menino acreditar que estão participando de uma grande brincadeira, com o intuito de protegê-lo do terror e da violência que os cercam.




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